segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

LADY GAGA - ARTPOP (12/2013)




O nome me impressionou bastante, fazendo referência ao movimento artístico que tem como ícone principal, o famoso, Andy Wahrol. Movimento este que tinha a pretensão de questionar a cultura de massa capitalista, e que teve seu ápice na década de 60. Não encontrei nada do mesmo nas faixas do albúm da nossa musa pop. Pelo contrário, acho que o nome veio de encontro ao sentido literal de arte popular ou arte das massas. A fórmula do sucesso se inscreve na maioria dos arranjos, que são puxados pro House, estilo dominante nas pistas de dança do mundo todo. A maioria das músicas tem um "q" de "Gangnam style", com uma pitada de wooble (essência do dubstep), só que sem a bateria arrastada e característica do estilo. As levadas de batera são primordialmente "four-on-the-floor", ou seja "tu-tu-tu-tu", eletro, house, etc... Nada contra! Mas senti falta de variação, break beat, funk, o soul e toda sua malemolência... As inspirações da artista  levam a crer que o CD é sim uma reverência a arte que revolucionou os museus dos anos 60, porém se ali estão verdadeiramente, mais camufladas que isso é impossível. É mais do mesmo do que já rola na mídia. Alias, um mix de estilos bombásticos incluindo o hip-hop e o indie rock, mas que não resultam em algo original. Gangnam style, guetta, skrillex... São esses nomes vêm a minha cabeça quando ouço estas músicas.